A Inovação na Saúde
Por Bruno Silva
A Inovação no sector da saúde é uma realidade crescente atendendo ao forte investimento que está a acontecer a nível mundial em termos de Investigação & Desenvolvimento, que permitirá nas próximas décadas ao surgimento de muitas tecnologias, tratamentos e medicamentos inovadores.
Apesar de a inovação ser demorada no setor da saúde, pudemos assistir durante a pandemia COVID-19 à união de toda a comunidade científica mundial, bem como a ligações com empresas privadas a trabalhar a um ritmo alucinante para encontrar soluções para o COVID-19, e com sucesso foi possível encontrar soluções num tempo recorde, atendendo à rapidez com que foi feita a investigação, desenvolvimento, aprovação e aplicação das soluções no mercado.
No entanto, não só de novos produtos e serviços serão as inovações das próximas décadas. O surgimento de serviços de videoconferência com médicos e especialistas, também impulsionada por serviços privados durante a pandemia, ajudam a perspetivar o que poderá ser a saúde nos próximos anos. Para consultas gerais de saúde, muitas vezes uma consulta à distância poderá ter o mesmo impacto que uma consulta presencial poupando recursos e tempo, tanto para os serviços médicos bem como para os utentes. Basta analisar as deslocações a que muitos idosos são sujeitos em localidades do interior para se perceber como a generalização deste serviço por parte dos serviços públicos de Saúde também poderá ser uma realidade nos próximos anos.
E para que a inovação seja constante e geral a todo o mercado falta uma decisão histórica e decisiva que deverá ser adotada por parte da União Europeia nas próximas décadas com a introdução do Sistema Europeu de Saúde. Hoje em dia já existe o Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD) que é gratuito, e pode e deve ser solicitado pelas pessoas que se desloquem para países da União Europeia e possam ter de receber cuidados médicos nesses países, durante as suas deslocações.
No entanto, falta o decisivo passo que poderá ser a união do mercado europeu em termos de saúde, onde um paciente deverá ter um limite máximo de semanas ou de meses para receber o tratamento adequado no serviço nacional de saúde, e caso esse serviço não responda em tempo útil deverá ser atribuída uma autorização automática para que esse paciente possa receber esse tratamento noutra unidade de saúde pública ou privada, nacional ou de outro país membro da União Europeia.
Apenas quando existir um verdadeiro mercado liberalizado e concorrencial assistiremos a uma verdadeira preocupação com os utentes e pacientes por parte de certos sistemas nacionais de saúde que parece que ainda trabalham segundo metodologias e formas de organização e de produtividade do século passado. No dia em que existir um verdadeiro Sistema Europeu de Saúde liberalizado, os profissionais e os estabelecimentos de saúde sem qualidade ou sem tempo adequado de resposta ficarão sem “clientes”, porque nessa altura existirá uma verdadeira liberdade de escolha.
Bruno Silva
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# Coach Executivo, Consultor, Formador e E-Formador, desde 2009, em projectos financiados e não financiados como é o caso de projectos conjuntos formação – acção (AEP, IAPMEI, CAP, AIP, CTP, CCP), projectos individuais SI Qualificação / Inovação / Internacionalização (QREN e P2020), Empreendedorismo no Feminino (CIG), Cursos de Especialização Tecnológica, Formações Modulares e de Vida Activa, entre outro tipo de projectos, na InnovMark, colaborando em parceria com Instituições de Ensino Superior, Associações Empresariais e de Desenvolvimento Regional, Entidades de Consultoria e de Formação Profissional DGERT.
# Speaker / Orador, desde 2009, com mais de 100 presenças nos principais Congressos, Seminários, Workshops e Conferências nacionais e Feiras de Negócios nas áreas da Inovação, Marketing e Empreendedorismo.
# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2006, do Portal Inovação & Marketing, que conta actualmente com mais de 90.000 Subscritores, considerando todos os formatos de subscrição, sendo um dos maiores projectos deste género em Portugal.
# Cronista desde 2006 no Portal Inovação & Marketing, Revista Inovar-te, Portal AEP, Revista Brasileira de Administração, Revista Farmácia Distribuição, E-Go-Marketing, Revista Portugal Inovador (Jornal Público), RTP2, Marketing Farmacêutico e Revista SPOT.
# Fundador e Responsável de Marketing (Community Manager), desde 2013, do “Dish Mob Portugal“, movimento cívico que promove o espírito “Dish Mob”, sendo um movimento nacional importante na promoção do networking e de aceleração de ideias nas áreas da inovação e do empreendedorismo de base local, com cerca de 40 eventos realizados a nível nacional.
Licenciado em Gestão (Pré-Bolonha) (Univ. Minho – 2004), Pós-Graduação em Marketing (IPAM – 2006), Mestrado (Parte Curricular) em Gestão da Inovação, Tecnologia e Conhecimento (Univ. Aveiro – 2007) e Especialização em Empreendedorismo de Base Tecnológica (Univ. Aveiro – 2007)
Experiência nas seguintes temáticas: Gestão de Empresas, Inovação, Empreendedorismo, Marketing, Vendas, Comunicação de Marketing, Marketing Digital, Marketing em Social Media, Marketing